quarta-feira, 6 de julho de 2011

Escola paraolímpica de basquete inclui jovens cadeirantes no esporte

Ginásio do Centro Estadual de Treinamento Esportivo (CETE), sábado, dez horas da manhã. Está tudo calmo e silencioso. De repente, duas crianças deslizam depressa pelo corredor que leva aos vestiários. Não param nem para cumprimentar aqueles que os saúdam. Minutos depois, ouvem-se batidas: tum, tumtum. E a primeira risada. Os meninos entram em velocidade na quadra. Fazem uma volta de reconhecimento, enquanto quicam a pesada bola laranja. Em minutos vai começar a aula.

Os dois garotos são alunos da única escola paraolímpica de basquete do Rio Grande do Sul. Integram o projeto Piá Basqueteiro. Iniciativa que, gratuitamente, apresenta o esporte a 15 crianças cadeirantes, na maioria entre 14 e 16 anos. A ideia partiu dos coordenadores da Associação RS Paradesporto que trabalha, desde 2005, para tornar a atividade física parte da vida de portadores de deficiência. Para participar, basta fazer um cadastro e ter vontade.

Sete meninos e duas meninas se reúnem ao redor de Luiz Portinho, presidente da RS Paradesporto, e de Ana Rosa Silveira, professora de Educação Física e coordenadora voluntária, para receber instruções de alongamento do tórax e braços. Ana destaca que o esporte é uma forma referencial de o deficiente conhecer o corpo e suas possibilidades:

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