Com o objetivo de dar oportunidade aos militares que foram afastados do serviço por problemas físicos causados em participações em confrontos, treinamentos ou acidentes, o Conselho Internacional de Desporto Militar (Cismi) criou o projeto Injured Military Athletes Project. Em parceria com o Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB), o plano visa a participação de ex-combatentes das Forças Armadas e Auxiliares (Bombeiros, Polícias Federal, Civil e Militar) em competições paradesportivas.
As primeiras ações do projeto piloto, capitaneado pelo Brasil, foram traçadas durante reunião na última semana, no Rio de Janeiro, entre o presidente do CPB, Andrew Parsons, e líderes de dez países que integram o Cismi, que vieram ao Brasil por ocasião dos Jogos Mundiais Militares – que acontecem na cidade até o dia 24 de julho.
“Esse é o inicio de um movimento internacional para atletas com deficiência ligados ao desporto militar. Há um grande potencial não só no Brasil, mas no mundo, de talentos oriundos das Forças Armadas e Auxiliares. Vemos grande oportunidade nessa iniciativa em proporcionar a esses ex-combatentes a ferramenta do esporte como meio de inclusão social, promoção da saúde e exercício de sua cidadania”, afirma Parsons.
O coordenador do projeto e presidente do Cismi nas Américas, Comandante Serrano, explica que, inicialmente, quatro modalidades devem ser contempladas: atletismo, natação, halterofilismo e tiro esportivo.
“Queremos dar ao militar a oportunidade de participar de competições internacionais em nível militar. Com os conflitos que ocorrem pelo mundo, infelizmente o número de militares que sofreram algum tipo de dano físico tem aumentado. Fizemos um estudo no início do ano envolvendo os 133 países que integram o Cismi e quantificamos dez que possuem esse perfil. Além do Brasil, fazem parte do projeto Alemanha, França, Turquia, Holanda, Suécia, Dinamarca, Canadá, EUA e Colômbia”, revela Serrano.
Durante o encontro, Parsons apresentou a estrutura paraolímpica esportiva no mundo para a primeira imersão do grupo no esporte para pessoas com deficiência. Além de debates sobre o assunto, ficou acordado que a primeira competição piloto com a inclusão de militares acontecerá no Brasil. Aproveitando a estrutura proporcionada CPB em seu calendário, militares dos dez países que integram o Injured Military Athletes Project participarão de disputadas no primeiro semestre de 2012.
Maratonistas nos Jogos
Quatro corredores, integrantes do Achilles Freedom Team – grupo de veteranos de guerra norte-americanos feridos em combate – disputaram a Meia Maratona do Rio, que integrou o quadro de provas dos Jogos Mundiais Militares, no fim de semana. Em cadeira de rodas adaptadas para corrida, o grupo mostrou a importância da integração social por meio do esporte.
Assessoria de Imprensa do Comitê Paraolímpico Brasileiro
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Conheceu o esporte em 2005 no atletismo,contudo em 2008 se aventurou na natação,onde conquistou dois recordes Brasileiro.Treinando com determinação e perseverança obteve grandes conquistas:CAMPEÃO BRASILEIRO DESDE 2008 NOS 100 METROS PEITO CLASSE SB8,CAMPEÃO PARAPANAMERICANO EM GUADALAJARA NO MÉXICO 2011 NOS 100 METRO PEITO E ÚNICO CEARENSE A IR AS PARALIMPÍADAS EM LONDRES 2012,REPRESENTADO NOSSO PAÍS.Agora buscar novos desafios.. "Tudo posso Naquele que me fortalece!"
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